Desvendando a Tristeza
Espiritualidade

Desvendando a Tristeza


Quando falamos ou pensamos na vida, sem alegria, sem Paz, sem equilíbrio, com duvidas na mente e no coração, logo definimos que estamos tristes.
A melancolia quando se instala no peito, faz com que o nosso humor se modifique e fique caracterizada por uma tristeza vaga e persistente. É quando refletimos que: somos apenas o que querem e nunca o que queremos.
Como na vida tudo praticamente tem prazo de validade, até as nossas alegrias, seguem essa regra normativa e definitiva, sem mesmo apresentar no rótulo a data de vencimento.
Quando temos um momento de satisfação, até duvidamos do fato, pois não é de costume, depararmos com coisas belas e boas.
Como sempre temos que nos ajustar a Realidade e as Regras da Sociedade, seguimos modelos de comportamento e também normas de condutas nem sempre adequadas aos nossos padrões Psicológicos e Espirituais. Por medo de sermos diferentes ou mal entendidos, seguimos copiando, procedimentos pré-estabelecidos, seguimos reprimindo nossas vontades, desejos e também semeando tristeza em nossa Sabedoria.
As vontades, sendo sinceras e não transgredindo as Leis de Deus, são definições de nossos objetivos, metas ou ideais e os sonhos que temos, são na verdade o premio que os céus nos mostram e que poderemos alcançar, se formos justos, sinceros e autênticos. O merecimento é a maior contemplação que podemos ter nessa curta passagem pelo reino da Vida.

É tão difícil entendermos a Razão e a Lógica, pois sua compreensão está acima da nossa capacidade emocional. Por esse motivo entendemos apenas de Probabilidade.
A Razão nos impede que façamos algo ilógico, com pouca probabilidade de resultado positivo ou consultar nossos corações e conhecer os seus desejos mais puros, secretos e sinistros.
O conjunto das faculdades anímicas que distinguem o homem dos outros animais, se chama Razão, mas devia se chamar: Imposição ou outro sinônimo que signifique Castração !
É comum escutarmos palavras dispensáveis, tais como: “Esquece essa pessoa, ela não te merece“ , “Não há mal que não traga um bem” , como se a teoria na prática fosse a mesma coisa, como se os nossos sentimentos mais profundos, se aflorassem transparentes e nos conduzissem a sermos descobertos, que os nossos segredos fossem desvendados e os nossos sonhos mais guardados e quase impossíveis, se partissem como um copo de vidro.
Quando precisarmos de ajuda, na verdade precisamos apenas dos nossos sonhos e nada mais, pois eles são aliados da nossa imaginação, eles que acalentam o nosso coração, nos conduzem a uma futura felicidade, mesmo imaginária, mesmo utópica !

A Lógica, mesmo sendo definida como sendo o modo de raciocinar tal como de fato se exerce, tem as suas regras, muito severas, pois é o Estudo que tem por objeto determinar quais as operações que são válidas e quais as que não o são. Com isso a Lógica determina que devemos deixar os problemas em casa e a Tristeza de lado, pois ninguém tem nada a ver com isso. Como se isso fosse possível, como um estalar de dedos. Como se fossemos de gesso ou de aço.
Ninguém quer ficar triste, ninguém quer sofrer, todos querem um momento de Paz, Tranquilidade, Satisfação e Alegria. Todos temos o Direito de sorrir, de brincar !
Temos que parar de pensar que a Probabilidade é a única arma ou alternativa que podemos usar para termos alguns momentos de felicidade. Pois mesmo tendo como definição: a possibilidade mais acentuada da realização de um acontecimento entre inúmeros possíveis, baseada, subjetivamente, na opinião do observador e, objetivamente, na relação entre o número de casos favoráveis e o total das realizações, a Probabilidade também não é exata em seu total e por isso é que sempre corremos riscos. - Mas o que fazer se esse risco nos faz feliz, ao contrário do que muitos pensam e na verdade é o único caminho que conhecemos para fugirmos da Tristeza e para brincarmos de viver. É a forma mais geométrica que conhecemos da Alegria.
Já convivemos com inúmeras tristezas residentes no subconsciente, muitas vezes nem sabemos defini-las, mas temos a certeza que existem. Muitos convivem com a dor de uma perda, a dor de uma Paixão, a dor de uma não realização, de um infortúnio, de uma decepção. A dor que gela os ossos e petrifica o coração, a dor de uma Vida !
Para que mais então, pra que mais sofrimento, mais consternação, desgostos, dissabores e insatisfação.
Devemos respirar fundo e pensar no “basta”, no “chega” !
Devemos consultar o nosso Espírito, a nossa Alma, o nosso Sentimento mais profundo.
Devemos lembrar que o Sol quando aparece no horizonte, a única coisa que ele espera, é que contemplemos com o coração aberto o seu nascer. Devemos abrir os nossos chakras e canalizarmos cada vez mais energias positivas, que estão suspensas na atmosfera da existência. Devemos reaprender a sorrir, mesmo que isso seja difícil e duro no começo.
A Vida nos dá exemplos e muitas vezes nos treina para a insensibilidade, para a insatisfação e para sermos duros até conosco. Por isso é que devemos estudar e aplicar o Equilíbrio como sustentáculo de nossa Coragem e Fé, para sermos fortes e não julgarmos o que não entendemos e nem exercemos. Para enfim, ficarmos livres da Insanidade.
E refletindo o nosso passado e analisando o nosso presente, devemos fechar as alamedas de nossa memória, que nos levam a pensamentos instáveis e abrir vielas e veredas que nos mostrem Luz e lembranças que nem imaginávamos que ainda existiam em nossa mente, tipo: doces recordações.
E para extinguirmos a Tristeza de nossos corações, ter paciência, muita paciência, devemos ser fortes, nos darmos uma segunda chance, uma segunda tentativa, uma segunda oportunidade e nunca desistir, jamais desistir ! - e devemos sempre lembrar e jamais esquecer que :
“ Todos temos o direito a Felicidade “ - É uma Lei Cósmica e deve ser cumprida !
Giulio Romeo



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