aproxima-se a noite de Natal e receio que o Pai Natal este ano tenha de apertar o cinto. Todos nós gostamos de oferecer presentes nesta época tão especial (nem sempre pelos melhores motivos, é verdade) e é realmente uma pena que com esta crise sejamos limitados nessa particularidade. No entanto, e uma vez que de desgraças está o pais cheio, quero apresentar uma perspectiva um pouco diferente. Há uns dias, uma grande amiga minha telefonou-me, como o faz em muitas outras ocasiões, e aproveitou para me desejar um Feliz Natal. Partilhei com ela a minha preocupação em relação ao investimento natalício e foi-me apresentada uma teoria brilhante que gostaria de expôr aqui no MHD. Em síntese, ela esclareceu-me em relação às novas vibrações e influências energéticas que recaiem sobre a nossa humanidade e ofereceu-me uma visão pacificadora acerca do momento que vivemos. Como já tem sido divulgado, a humanidade está numa fase de transição a vários níveis, e isto implica da nossa parte algumas mudanças também. O desapego é uma das questões sobre a qual devemos centrar a nossa atenção. O ser humano tornou-se ao longo dos anos materialista e apegado. Alguns teóricos poderão afirmar que é a natureza humana, que são distúrbios emocionais, enfim... Na realidade, o ser humano tem uma essência pura e simplista, mas demasiadas vezes esquecemo-nos que tudo na Terra é temporário, excepto o nosso espírito. Deste modo então, a crise terá os seus aspetos positivos, uma vez que aumentará as possibilidades de tomada de consciência da efemeridade das coisas. Certamente, nem todas as pessoas estarão preparadas para se voltar para valores mais elevados, como aqueles que são (ou deveriam ser) inerentes ao Natal. A resistência perturbará a fluidez da transição e tornará a realidade actual mais difícil. Então, proponho-lhe um desafio: ponha de parte as coisas e liberte o seu eu interior, ame e permita que o amor entre no seu coração. Vale muito mais que um carro, uma boneca ou um telemóvel! Experimente.