O BOM SENSO
Espiritualidade

O BOM SENSO


Como é interessante observar as pessoas tomando decisões, escolhendo e decidindo o que é melhor para elas, o que fazer e o que não fazer. Verdadeiramente ainda mais espantoso é ver dentro de cada um de nós, a luta entre muitas teorias do que se pode e não pode, do que é e do que não é.
Quantos equívocos todos nós cometemos em nossas vidas, quantos erros, quantas lamentações não tivemos por tais fatos. Porém resulta difícil entender de verdade o que é o bem e o que é o mal.
Uma mesma pessoa pode, por exemplo, falar e ser um delito, porém em um outro instante não falar e também ser um delito, pois resulta que uma ação idêntica, mas em um momento diferente pode ocasionar grandes mudanças na conseqüência final do evento.
Pode um homem chegar a outro em um instante de ira e lhe explicar uma série de conseqüências do estado em que está, que este estado lhe causará dores de cabeça, que o organismo segrega no sangue verdadeiro veneno por tal estado, e tantas outras informações. Neste caso certamente a pessoa que estava em estado alterado de consciência por sua ira, dificilmente lhe daria ouvidos e o mais possível é que se ofenda profundamente com tal afirmação e informações prestadas.
Já se esta mesma pessoa, diante da ira da primeira, escutasse pacientemente tudo o que o irado tem a dizer, aguardasse sabiamente aquela angústia reprimida perder por si só o sentido, e então posteriormente lhe explicasse o que acontece com seu organismo, pois o resultado seria muito distinto, muito diferente.
Neste momento nos ocorre falar do que se chama bom senso, ferramenta esta que permite com que a pessoa possa tomar uma decisão baseada em sua consciência e não em um impulso egoico que nos envolve.
O Bom senso, é um sentido muito próximo a intuição, ele nos permite saber o que convém e o que não convém, o que é certo e o que não é, em determinado instante.
Nossos defeitos tem normalmente uma programação muito clara, "se ocorre isto, faço aquilo" e assim se torna nossa vida, terrivelmente mecânica. Algumas vezes, mesmo tendo um conhecimento de tipo transcendental passamos a repetir de forma inconsciente tais conhecimentos, sem sequer entender uma só palavra do que se pronuncia, isto resulta absurdo.
Ocorre assim que a pessoa nada mais fez do que mudar a programação que tem, e continua atuando de forma tão equivocada que antes. Vemos o caso de pessoas que eram por exemplo, fumantes e que defendiam profundamente este ato; porém ao se darem conta que era errado passam para o outro lado, daqueles que não só não fumam mais se irritam profundamente quando outros o fazem.
Assim são nossos defeitos menos sutis, ou eles fazem ou não aceitam que ninguém faça. Precisamos aprender a respeitar o livre arbítrio, entender que se esta pessoa que sou eu, não o faço, é porque tenho um motivo especial, porém o outro ainda não tem e muitas vezes não quer ter, então o que podemos fazer por ele fazemos, mas sempre usando a razão e o bom senso.
Não é ao acaso que não podemos julgar os demais pelos erros que possuem, pois dificilmente nós não tenhamos cometido os mesmos delitos. Se foi assim, como podemos julgar aos demais? Seria julgar a nós mesmos.
Compreendamos que tudo isto se processa em nossa vida de forma muito clara, basta que deixemos de lado o vão raciocínio intelectual e usemos esta ferramenta do bom senso para que entendamos o que nos cabe e o que não nos cabe fazer a cada instante.
Uma pessoa sabe que não deveria mentir, sente algo que diz que será descoberta, mesmo assim o faz. Lamentavelmente sabia que havia algo errado, suspeitava no fundo de sua Alma que não haveria necessidade de faze-lo, porém caiu na armadilha de seus Eus Psicológicos.
Saibamos deixar que este sentir de tipo superior possa integrar-se e expressar-se em nossa vida, de forma a dotar-nos de um entendimento capaz de captar e compreender todas estas circunstâncias que fazem parte de nossa vida cotidiana.
Permitamos estar mais atentos ao nosso mundo interior, deixando de lado tantas opiniões alheias, tantas suposições dos demais, utilizando a única coisa que pode nos guiar por um caminho reto e verdadeiro, o qual foi traçado para nós e mais ninguém seguir.



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