A rosa de Palas Athena
Espiritualidade

A rosa de Palas Athena




Ontem, ao meditar e me preparar para mais um contato com Athena (Ela está me enviando as chamadas ?cartas? sobre as Leis da Prosperidade, que compõem um novo curso previsto para abril), entrei em sintonia com sua vibração rapidamente. E como sempre, aquela energia tão confortante e divina preencheu o ambiente num tom de verde diferente.

Em seguida, minha consciência foi projetada para uma espécie de templo espiritual, eu estava do lado externo, num largo corredor aberto, com teto e pilastras, mas sem paredes entre elas. De um lado e de outro eu via o que parecia ser aquela dimensão, mas confesso, eu não entendia bem o que via, porque os elementos não fazem parte da minha realidade, sendo assim, a mente não consegue traduzir. Só via cores, luzes e o que parecia ser um lago, de um lado e do outro do corredor. Havia alguns vasos enormes espalhados pelo local com flores que brilhavam como estrelas e um grande jarro mais a frente que jorrava água constantemente sobre o que seria uma fonte.

O lugar possuía uma arquitetura simétrica, e o que era compreensível à minha mente, classifico como projetado com uma perfeição inquestionável.
Aquele ?lago? parecia ser feito de pedras preciosas e brilhava como a água de um rio ao receber a luz do Sol e aquilo em encantou. Do corredor principal onde eu estava, desdobrava-se outro menor e seguia sobre as águas, como um cais. E no final dele, havia uma mulher, vestida com uma roupa brilhante que mudava de cor, cabelos longos adornados com objetos brilhantes que eu não sabia o que eram. E eu não tinha visto o seu rosto. Ela estava agachada e passava o dedo indicador sobre a superfície da água.

Ao me aproximar mais, a vibração se tornou inconfundível, era Athena, que parecia esperar a minha consciência se projetar até aquele local para que pudesse falar algo comigo, como se a mesma estivesse conduzindo aquela experiência e a minha projeção de consciência, ou desdobramento consciente. Foi quando vi sua face, linda, divina, esplendorosa com sempre. As cenas não tinham uma sequência natural, ao mesmo tempo em que eu a via agachada tocando a água, a observava em pé entre o corredor principal do tempo e o menor, semelhante a um cais, onde eu estava. Foi quando ela me disse essas palavras:

_ Eu te escolhi pelo seu coração e não pelas suas obras. Eu te escolhi pela disposição que tinha para realizar o trabalho e pela necessidade em fazê-lo. (Acredito que Athena me disse isso, porque sempre a indago em minhas preces: Por que eu?)

Depois eu coloquei a atenção no lago e me admirava pelo seu brilho. Minha consciência humana não entendia que tipo de água era aquela e se é que era água mesmo. 

Acima do templo, vi o que se parecia com aves, eram duas, feitas de energia branca, enormes, com caldas compridas. O formato de seu corpo era muito parecido com o da fênix. Elas batiam as asas e após voar alguns metros perdiam sua forma de pássaro e voltavam a ser somente energia, como uma nuvem que se desfaz no céu pelo vento.

E enquanto eu olhava para aquele grande ?lago?, ela me disse mais:

_ Maior que o número de estrelas no Universo é o Amor de Deus pela humanidade e as oportunidades que são oferecidas a ela. O que importa não é o número de oportunidades e sim, o que você faz com cada uma delas.  _ E prosseguiu: _ Alimente-se do amor que vem do seu coração e guie-se por ele.

Após isso foi como se eu visualizasse a rotina daquele lugar. Eu não estava imerso ali, interagindo no ambiente, somente me era permitido ver. Lembrando que em dimensões espirituais sutis, o tempo não segue de forma linear. As cenas se misturam, sem a ordem natural para nós. E eu via discípulos (pelo menos eu os entendi com tais), cooperadores, entrando pelo corredor principal e caminhando em direção a uma salão fechado, mais a frente. E quando se comunicavam com Athena a chamavam de ?mestra? ou ?irmã?.

Todos seguiram e entraram na sala, que era grande e arredondada, não vi mais detalhes. Todos se sentaram em posição de meditação e formaram uma meia lua de frente para Palas Athena, que também se colocou na mesma posição, de frente ao grupo. E juntos meditavam e oravam emanando luz e vibrações que iam em direção à Terra. Foi-me dito que era desta forma que ela se comunicava comigo, durante o evento da Lua cheia, quando envia a nós suas mensagens e ensinamentos. A energia que o grupo emanava, dirigido por ela, era muito positiva e comovente. Eu classificaria como sendo a sensação da presença de Deus.

Novamente após isso, voltei à cena do lago e a mestra estava novamente agachada e com os dedos passeando pela superfície do ?lago de estrelas? (eu dei esse nome). Com um sutil movimento com a mão, Athena plasmou uma rosa, como se a colhesse do ?lago?. Ela brilhava muito e tinha a cor que eu queria ver nela (estranho isso), mudando de tonalidade sempre que eu mentalizava uma cor. Em seguida, ela se levantou diante de mim segurando a rosa e pediu que eu estendesse a mão para segurá-la. Eu o fiz literalmente e pude sentir a energia da rosa interagir levemente com a matéria densa da minha mão. Era uma vibração de amor incondicional.

A aura que envolvia Palas Athena era como muitas pedras preciosas que brilhavam sobre seu corpo espiritual, parece que ela exalava de si algo como ?pó de estrelas?. De feição doce, serena e amorosa, ela me disse essas últimas palavras:

_ Diga a eles para terem paz, tudo isso vai passar (acredito que ela falavasobre essa crise atual no Brasil). E que não estão sozinhos. Dê esta rosa a eles, você saberá como fazer isso. E acrescentou: _ Este plano está próximo dos que que purificam o seu coração.

Depois, minha consciência se projetou novamente para a realidade sólida da Terra e a experiência teve fim. Confesso que estou procurando compreender o significado dessa rosa e como eu poderei entregá-la, conforme me fora ordenado. Mas, acredito que nossa aliada me guiará para encontrar as respostas que preciso para cumprir essa tarefa. Sou grato por viver e poder compartilhar mais essa experiência espiritual com vocês.

Luz e Benção!
Vinícius Francis 



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