Divórcio e fim de relação
Espiritualidade

Divórcio e fim de relação


Cada vez mais a taxa de divórcio aumenta. Qual será a causa? Casamentos prematuros, crise financeira? O que acontece é que, e todos os casos são diferentes, na maior parte das vezes esta separação traz dor, seja ela associada ao hábito da presença do companheiro, ao amor que ainda pode existir ou a outras coisas. Como se supera um divórcio? Em três simples passos. O primeiro consiste em aceitar o fim. De nada serve insistir em algo que já morreu e não tem renascimento possível. Pode ser difícil resistir em entrar em contacto com o ex-parceiro, mas tudo se torna mais fácil quando somos capazes de aceitar que já não há mais relação e que não faz sentido enviar mensagens como dantes. Isso é permanecer no limbo e aumenta a dor. Quando definimos bem algo, torna-se mais simples. Ou é ou não é. Estar no meio é perpetuar um sofrimento desnecessário. O segundo passo é aproveitar o momento. Estamos sós e temos que ver as vantagens que isso nos pode trazer. Não temos que nos justificar, podemos sair mais com os amigos e conhecer pessoas novas. Claro que no princípio é mais complicado e temos a tendência a isolar-nos e chorar sozinhos a nossa perda, mas se formos racionais entenderemos que uma dor dividida é uma dor menos sofrida, e em cerca de um mês ou menos o nosso coração estará mais calmo. O terceiro passo é convidar outra pessoa a entrar nas nossas vidas. Não o devemos fazer até limpar completamente a poeira deixada pela anterior relação. É um erro muito comum. Não convidamos ninguém a entrar nas nossas casas quando não estão apresentáveis. O mesmo deve ser ser com o coração. Só quando as cicatrizes sararem podemos afirmar que estamos prontos. Podemos conhecer outras pessoas no entretanto, que podem até suscitar-nos interesse, mas até tudo estar resolvido dentro de nós, não é bom iniciar um novo relacionamento - isso acentua a poeira que ainda lá existe e traz dor aquele que pretende algo connosco, pois ele/ela não se sentirá confortável e entenderá, mais tarde ou mais cedo, que há questões não resolvidas em nós. Para concluir, fica uma citação linda:
"Não chores porque perdeste o pôr-do-sol, pois as lágrimas impedir-te-ão de ver as estrelas."



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