PRIMÓRDIOS DA PERCEPÇÃO

Os primeiros passos para se conhecer um problema ou um perigo eminente se concentra na faculdade de percebê-los pelos sentidos.
No começo da nação, nos primórdios da civilização, os índios percebiam as modificações da Natureza e do tempo, percebiam a presença de animais e de entidades que acreditavam existir,
um exemplo clássico de primórdios da percepção. Isso se dava pela recepção de energias, pelos centros nervosos, pelas impressões colhidas pelos sentidos e assim transformadas em informações precisas absorvidas pela mente e traduzidas em atenção ou em defesa.

Para a maioria dos profissionais em psicologia, a percepção diz respeito ao processo através do qual os objetos, pessoas, situações ou acontecimentos reais se tornam conscientes. É através da percepção que o ser humano conhece o mundo à sua volta de forma total e complexa. A percepção distingue-se da memória, porque diz respeito a acontecimentos presentes e também é diferente da inteligência e pensamento na medida em que se refere a situações concretas.

A consciência é a forma de percepção interna mais ligada ao lado espiritual.
Quando percebemos uma situação contrária a nossa formação moral e ao nosso conhecimento, quando sentimos um estado emocional sendo criado pela energia negativa ou positiva presente, estamos afinados com os nossos sentimentos e com os nossos sentidos e com isso nos defendemos de imprevistas reações, de perigo e de situações desagradáveis.

Todos nascemos com percepção primária, a que é dada imediatamente pelos sentidos.
O bebê percebe a intenção da mamãe, quando vai ganhar a mamadeira;
Os animais domésticos percebem o estado de espírito do dono;
Quando estamos no coletivo, metrô ou simplesmente caminhando pela rua, geralmente estamos ligados e percebemos quando algo diferente ou estranho está para acontecer.
O perceber, ver ou sentir é um estado de alerta, os sentidos captam informações do próprio corpo e do ambiente circundante que são apresentadas através da experiência perceptiva do indivíduo.

Pelo menos uma vez na vida, já tivemos uma percepção extra-sensorial. Aquela que os sensitivos ou psíquicos, tem frequentemente ( perceber fenômenos e objetos independentemente de seus órgãos sensoriais ).
Sem dúvida, você ou alguém próximo já vivenciou uma possível experiência paranormal, "vendo" o futuro ou acontecimentos distantes. A maioria de nós já sonhou com algo que acabou se tornando realidade, teve um pressentimento que deu certo sobre um acontecimento a quilômetros de distância ou previu uma repentina ligação telefônica de um velho amigo.
A experiência é muito estranha, certamente arrepiante, mas isso acontece o tempo todo.
Diferentemente dos sentidos comuns, a percepção extra-sensorial tem um âmbito, teoricamente, ilimitado; e é vivenciada, principalmente, por meio de pensamentos e não de sensações corporais.
Encontramos vários tipos de percepção extra-sensorial:
Clarividência, Clariaudiência, Telepatia, Precognição, Radiestesia, Psicometria, Retrocognição, Simulcognição e Mediunidade. Todos os itens são fenômenos Parapsicológicos.
Os tipos de seres perceptores extra-sensoriais são basicamente dois: Passivos e Ativos. Clarividência, mediunidade, magnetismo constituem capacidades reais no ser humano:
Os passivos, manifestam suas faculdades de forma involuntária; por isso possuem um controle relativo do mecanismo dos fatores que podem concorrer com o processo. É o caso mais comum e fácil de verificar que ocorre com os seres naturais.Os ativos, ao contrário possuem uma formação basicamente distinta, e as faculdades que detêm são resultados de uma elaboração treinada e disciplinada; por isso possuem controle voluntário dos fenômenos. É o caso menos comum que é nos tipos de seres Mentais.

A percepção visual é um fenômeno difícil de explicar, pois é o ponto de contato, a interface, entre o mundo físico e o mundo mental. É um conhecimento teórico, descritivo, relacionado à forma e suas expressões sensoriais. Um tipo de talento, uma característica desenvolvida como uma habilidade de um escultor ou pintor que diferencia os pontos relevantes e não-relevantes de sua obra. Para que depois de pronta - em uma análise mais detalhada - possa explicar os atributos ali contidos.
Tipos de percepção visual:
Percepção de formas;
Percepção de faces e emoções associadas. Um tipo especializado de percepção de formas;
Percepção de relações espaciais, que envolve profundidade, orientação e movimento;
Percepção de cores; (ou visão em preto e branco)
Percepção de intensidade luminosa.

Através da nossa capacidade de perceber o mundo e a nós mesmos, nós moldamos, ativamos, atualizamos ou deixamos de lado nossos modelos mentais ou parte deles. Quanto mais rica, fiel e flexível estiver nossa percepção, melhores as opções que teremos para avançarmos rumo ao que queremos e para reconhecermos quando já chegamos lá.

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