PROJEÇÃO
Espiritualidade

PROJEÇÃO


Os processos energéticos de saída do corpo são únicos e não deixam dúvidas
As sensações e condição de liberdade após a saída do corpo são únicas
A consciência tem o controle e a decisão pela vontade ou pelo pensamento
Mente mais ativa do que na vigília e raciocina com grande capacidade
Juízo crítico sempre presente. Certeza de que o corpo físico está à distância
Visão aumentada várias vezes
Audição aumentada
Mente raciocina com muita clareza
Capacidade de discernimento
O pensamento plasma formas
Muita lucidez
Sensação de poder
Sensação intensa de liberdade
Permeabilidade aos corpos físicos
Volitação (vôo) e euforia
Visualização de cenas de cima para baixo durante a volitação (vôo)
Vivência de experiências e imagens reais, que não se deformam, meio ambiente definido
Você é o ator
Seqüência lógica e coerente
Estado vibracional
Visão do próprio corpo físico (nem sempre ocorre)
Processos de decolagem (saída do corpo)
A retenção de imagens e acontecimentos é mais difícil
Predeterminação para a projeção
Exteriorização de energias
Autoconhecimento do ato projetivo
Pode ocorrer a dupla consciência
Pode acontecer a situação de consciência contínua
Pode ocorrer efeito físico
Imagens mais fortes e retenção mais difícil
Retorno ao físico por toque, choque, sensação de tração pelo cordão de prata
Projeção Lúcida
Sair do corpo físico durante o sono - fenômeno a que se dá o nome de pro- jeção lúcida - é um atributo inerente ao ser humano.De modo espontâneo ou induzido, todos podem experimentar tal situação. A pergunta que se faz é: "Por que não somos todos projetores lúcidos já que a projetabilidade é atributo de todos nós?" De- terminadas habilidades, como andar de bici- cleta ou fazer cálculos, requerem tempo, es- forço e dedicação no seu desenvolvimento. A projeção lúcida é uma delas.
Nossa formatação mental, que nos faz confundir o que somos com quem somos, leva-nos à falácia de sermos somente o nos- so corpo e suas possibilidades. A formação cultural, fortemente influenciada pela mídia e pelo consumo, nos induz ainda mais a de- dicarmos excessiva atenção ao corpo físico. Para estudar-se a projetabilidade é necessário entender variáveis como o conhecimento e o entendimento dos vários corpos (holossoma) coexistindo encaixados entre si, cada qual em uma dimensão energética própria.
É necessá- rio entender também o binômio lucidez-reme- moração. Embora todas as pessoas, sem exce- ção, deixem seus corpos todas as noites, não é raro que permaneçam dormindo fora dele. A maioria, por permanecer dormindo não apresenta lucidez e, portanto, não rememora as experiências extrafísicas. Em outro extremo estão as projeções com lucidez perfeitamente rememoradas. Nessa situação, o fenômeno projetivo é autocomprobatório. Entre os dois extremos encontramos fenômenos com vários níveis de lucidez-rememoração, o que em par- te explica as confusões entre sonho e projeção. Muitos, quando se recordam de algum evento ocorrido entre o sono e a vigília, dão a tais eventos o rótulo de sonho.
"Embora as pessoas deixem seus corpos todas as noites, não é raro que permaneçam dormindo fora dele"
Entre sonho e projeção
Na projeção a pessoa percebe-se lúcida, consciente, e em uso dos seus atributos mais im- portantes (atenção, memória, raciocínio, juízo crítico, discernimento, capacidade de associa- ção de ideias, livre arbítrio), mesmo estando fora do corpo humano. O sonho é um estado alterado da consciência caracterizado pela sequência de fenômenos psíqui- cos, imagens, representações, atos, ideias, emoções, que involuntariamente ocorrem durante o sono. Apresenta-se como conjunto de sensações ou re- presentações mais ou menos realistas que surgem sem o controle do indivíduo e que, na maioria das vezes, tem um caráter bizarro, confuso e incoeren- te.
Toda pessoa adulta tem, em média, durante um sono de 8 horas, 4 a 5 períodos intercalados de sonho. Sonhamos aproximadamente 25% do tempo em que estamos dormindo. Uma dúvida frequente é se a experiência que ocorreu durante a noite foi uma projeção ou apenas um sonho. Pode-se traçar alguns pa- ralelos que ajudam nesta diferenciação:
1. A projeção permite o planejamento das ações ainda na vigília física anterior. É possível esco- lher os "sonhos"; 2. Duas pessoas podem se encontrar e atuar em uma mesma projeção, inclusive com confirma- ção posterior, o que não é possível nos sonhos; 3. A projeção com lucidez contínua desde a vi- gília anterior até a vigília posterior é condição ímpar, de certeza íntima para o projetor da realidade da experiência; 4. A coerência dos fatos ocorre somente na pro- jeção, enquanto nos sonhos predominam situa- ções aleatórias sem compromisso entre si; 5. Nos sonhos ocorre a exaltação emocional por meio da maior ativação do sistema límbico. Na projeção, a expansão consciencial, o bem- estar e a sensação de liberdade conferem-nos maior serenidade; 6. Os sonhos são absurdos cognitivos. As proje- ções mantêm as faculdades do raciocínio, juízo crítico e de associação de ideias; 7. Durante o período projetivo é possível manter a noção espacial e temporal a respeito do corpo, que permanece inerte na base física; 8. Numa projeção existe a capacidade decisória, a possibilidade de alterar situações e a autodeterminação direta de atos e vivências. Em um sonho a pessoa não tem controle sobre as representações que surgem, sendo mera expectadora das ocorrências.
Benefícios da projetabilidade lúcida
Ao sair de si é que verdadeiramente a pessoa se conhece. Deixando o corpo com lucidez redescobre-se o mundo conhecido sob uma nova ótica e esta nos desafia a empreender mudanças nos valores pessoais. A percepção de uma realidade extrafísica dinâmica, onde interagem consciências humanas, extrafísicas e projetadas, amplia o entendimento de nossa capacidade assistencial para muito além do grupo familiar e de pessoas mais próximas.
Obriga-nos a pensar o mundo de uma forma universal e amplia o conceito individual de ética para muito mais do que é possível perceber em apenas uma vida. A descoberta de si mesmo em vidas anteriores e posteriores obriga-nos a eliminar preconceitos e imaturidades mais grosseiras, por exemplo, pensar na morte como o fim de tudo ou solução para qualquer problema. Ao perceber-se lúcido e atuante fora do corpo, a morte perde o sentido e pode-se descartar a tanatofobia (medo de morrer).
E como bem escreve Waldo Vieira – Projeciólogo:
Ao vencer esse medo, base de todos os outros, tornamo-nos mais audaciosos em nossas atitudes. Ao acessar informações de vidas passadas e futuras, passamos a entender a realidade das múltiplas vidas e podemos obter maior compreensão das relações familiares, por exemplo.

PROJEÇÃO PSICOLÓGICA

Em psicologia, projeção é um mecanismo de defesa no qual os atributos pessoais de determinado indivíduo, sejam pensamentos inaceitáveis ou indesejados, sejam emoções de qualquer espécie, são atribuídos a outra(s) pessoa(s). De acordo com Tavris Wade, a projeção psicológica ocorre quando os sentimentos ameaçados ou inaceitáveis de determinada pessoa são reprimidos e, então, projetados em alguém.[1]
A projeção psicológica reduz a ansiedade por permitir a expressão de impulsos inconscientes, indesejados ou não, fazendo com que a mente consciente não os reconheça. Um exemplo de tal comportamento pode ser o de culpar determinado indivíduo por um fracasso próprio.[1] Em tal caso, a mente evita o desconforto da admissão consciente da falta cometida, mantém os sentimentos no inconsciente e projeta, assim, as falhas em outra(s) pessoa(s).
A teoria foi desenvolvida por Sigmund Freud e posteriormente refinada por sua filha Anna Freud e, por conta de tal ação, ela também é chamada de "Projeção Freudiana" em certas literaturas.



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