Espiritualidade
A crise monetária
Bom dia ternuras,
há uns dias um anjinho chamado Adriano desafiou-me a escrever sobre um determinado assunto. Quero que saibam que o Adriano é um ser maravilhoso, que entrou na minha vida à cerca de um ano e meio. Contactou-me nessa altura para uma consulta de tarot e acho que tem vindo a fazer um percurso maravilhoso desde então. Tornou-se mais espiritual e mais em paz consigo mesmo. Podem achar um pouco estranho o facto de vos falar um pouco da vida desta pessoa mas mais à frente irão perceber.
Durante muito tempo estivemos, eu e ele, sem contato, mas recentemente tivemos uma discussão muito interesse, a qual quero partilhar com todos vós. O Adriano questionou-me acerca da crise financeira que estamos a viver neste momento, e tenho a certeza que muitos de vós têm exatamente as mesmas questões, pelo que quero esclarecê-la de um ponto de vista espiritual.
Quero começar por incentivá-lo a responder a algumas questões:
Você ou algum conhecido seu está constantemente a atrair o mesmo tipo de relações amorosas?
A sua vida profissional é marcada por grande instabilidade e problemas recorrentes?
A sua saúde está constantemente em risco?
Se respondeu afirmativamente a alguma destas questões, perceba agora a maneira como funciona o universo. A nossa mente é muito mais poderosa do que imaginamos. Com ela podemos TUDO. Enquanto seres espirituais nós propomo-nos a evoluir e a tornarmo-nos mais conscientes e com mais luz. Então quando por algum motivo não estamos sintonizados com a nossa essência, o que acontece é que o universo responda de maneira a que percebamos o nosso erro e possamos melhorar a nossa atitude.
No caso do amor, por exemplo, nós somos naturalmente amor. Vibramos nessa energia, em espírito. Na verdade não existe outra coisa. Então porque temos más relações? Porque ainda não percebemos a energia do amor. No momento em que paramos e ponderamos onde está a falha, já estamos a evoluir. Se constantemente atraímos o mesmo tipo de situação é porque nunca conseguimos até agora resolver a sua causa. A causa é mais profunda do que simples coisas no plano físico. A causa está mais para além disso. Se acreditamos que o outro é que está mal e assumimos a postura de vitima, não resolvemos nada, porque a causa está em nós, no nosso interior, e o universo continua a dar-nos o mesmo problema até que o saibamos resolver.
A mesma coisa se passa com o dinheiro. O dinheiro, tal como o amor, não é mais do que uma energia. Tudo é energia! No caso monetário, trata-se de uma energia de troca que substitui o sistema de trocar tomates por batatas e facilita a nossa vida. Se não conseguimos viver em paz com o dinheiro é porque ainda não percebemos essa energia, ainda não aprendemos a sua natureza. As pessoas que vivem constantemente para o ganho, nunca terão paz com o dinheiro. A nossa sociedade está orientada para o lucro, mas não para subsistência. Queremos ter dinheiro porque isso nos dá segurança, conforto, posição social. E não percebemos que o conforto nada e a segurança têm a ver com dinheiro, e que a posição social é na realidade um desejo baseado na nossa falta de auto-estima, desvalorização pessoal e vontade de amor.
Reparem, a crise não é nacional apenas. É mundial. O ser humano tem-se esquecido dos valores mais básicos e usado mal o dinheiro. Como se trata de uma energia, pode sofrer desequilíbrios. É perfeitamente natural. E a energia do dinheiro está desequilibrada. Como poderia haver equilíbrio se nós próprios nos desequilibramos por causa de algumas moedas? Num momento como estes, sensato seria olhar para o nosso interior e encontrar em nós a causa. Eu preciso de dinheiro ou eu quero dinheiro? A diferença é muita, acreditem! No mundo em que vivemos precisamos dele para podermos viver. Se não vivermos não podemos terminar as nossas missões aqui. Mas quando queremos dinheiro, passamos a vibrar nele e esquecemos as nossas missões. A crise não é para todos, ao contrário do que pensamos. Aqueles que percebem a energia monetária continuam as suas vidas sem sequer sentir o cheiro da crise. O universo é abundante e nós atraímos para nós dependendo da nossa vibração. Pense sobre isso. Como gasta o seu dinheiro? É egocêntrico? Não serve a humanidade e quer retribuição? Como é que não está a compreender esta energia? Como é que desequilibra esta situação?
Quero ainda partilhar convosco uma história pessoal. Há alguns anos, quis aprender mais e dar um passo em frente na minha caminhada espiritual. Inscrevi-me num curso de Reiki. Nessa altura, eu tinha só tostões, e ainda andava a pé. O curso tinha um valor de 120 euros. Meti-os ao bolso e fui até ao centro. Quando lá cheguei não havia dinheiro. Tinha perdido 120 euros no caminho. Inicialmente chorei porque queria muito tirar aquele curso. Depois comecei a pensar no que o universo me estaria a dizer, onde estaria eu a falhar? E então foi quando percebi que durante todo o tempo eu tinha gerido mal o meu dinheiro e que por isso só tinha tostões. Decidi mudar a minha perspetiva nesse momento. Ia a voltar para casa, confiante de quem tivesse encontrado o dinheiro o soubesse gerir e de que o universo não falharia na pessoa que ficasse com ele. Encontrei entretanto uma pessoa que já não via há algum tempo e em conversa contei-lhe o que se tinha passado. Surpresa das surpresas, essa pessoa acabou por me emprestar o dinheiro para o curso e fê-lo comigo. Ao fim de uma semana o universo tinha-me retribuido e eu tinha pago o empréstimo a essa pessoa. Eu fiz o curso, aprendi o dinheiro e ajudei uma pessoa a iniciar-se no caminho espiritual em um só dia!
O Adriano teve uma experiência semelhante. Andava deprimido e confuso. Consultou algumas tarólogas para saber se teria emprego e a resposta foi sempre a mesma: não. Então ele começou a pensar o que havia de errado. Começou a meditar, a falar com o universo e a compreender algumas coisas que antes não compreendia. Na semana seguinte, todas as previsões falharam! Ele arranjou não uma proposta mas três!
Como vêm tudo depende da perspetiva que adotamos. O universo é realmente rico e tudo depende da nossa vibração. Crise? Que crise? Não vêm as pessoas no café? As pessoas não estão a viver a crise, estão a potenciá-la ao não pararem para pensar onde está o erro. Não podemos mudar o sistema, não podemos mudar os outros. Só nos podemos mudar a nós mesmos e elevar a nossa frequência vibratória, confiando que o que nos for dado é aquilo que precisamos para crescer.
Depois de falar com o Adriano, eu mesma tive uma experiência espantosa. Conversar com ele fez-me pensar de novo no assunto do dinheiro. Quando dei por mim, comecei a vibrar no dinheiro. Imediatamente percebi o meu erro, eu estava a vibrar no dinheiro. Pensei que já tinha ultrapassado isso, mas afinal não era bem assim. Ainda havia alguns retoques a fazer. Para compensar este desequilíbrio, tomei uma atitude que muitos de vós vão achar insana. Eu peguei em mim e comprei uma lanterna de 200 euros que o meu pai anda a namorar à alguns dias para lhe oferecer. Uma lanterna! Ou seja, eu fiz exatamente o contrário do que a minha mente me estava a dizer, e confiei que o Universo é abundante e que nada me faltaria, neste ato de amor. Com todo o meu coração ofereci-lhe a lanterna e gastei 200 euros, quando a minha mente me dizia que deveria acumular dinheiro e ser mais egoísta. O retorno desta atitude? Um mau karma com o meu pai foi equilibrado, a nossa relação melhorou mais do que alguma vez poderia imaginar e agora o clima familiar é muito mais alegre e harmonioso. Com a minha mudança vibratória, o meu pai mudou ao acolher no coração dele o meu gesto de carinho. Conseguimos perdoar-nos um ao outro depois de muitos anos de disputa e sou agora mais feliz, depois de perceber a infindável força do amor.
Um abraço enorme e boas energias,
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