OS SENTIDOS
Espiritualidade

OS SENTIDOS


Do ponto de vista da biologia e ciências cognitivas, os sentidos são os meios através dos quais os seres vivos percebem e reconhecem outros organismos e as características do meio ambiente em que se encontram. O adjetivo correspondente aos sentidos é sensorial, principalmente na audição e visão.

Os sentidos são a porta de entrada para o cérebro, que sozinho não é capaz de detectar grandes coisas. A gente aprende na escola que os sentidos são cinco: tato, visão, audição, olfato e paladar. Mas na verdade são sete.

Atualmente, essa definição clássica de cinco sentidos é contestada. Nos humanos, por exemplo, existem outros sentidos, como a nocicepção (percepção da dor) e a propiocepção, que é a percepção de seu próprio corpo e da localização espaço-temporal de cada uma de suas partes. Outros animais possuem sentidos inexistentes em humanos, como a magnetocepção (percepção do campo magnético terrestre), de aves e insetos, e a eletrodetecção (percepção de campos elétricos), encontrada em peixes e em mamíferos da ordem Monotrêmata, como o ornitorrinco.
"Quando um avião está em vôo, fica 95% do tempo fora da rota. O que o comandante faz é ir ajustando e corrigindo a direção da aeronave, conforme o plano de vôo. Nós também temos uma rota, um plano para essa vida. A intuição é o primeiro sinal que surge para apontar o caminho que está mais de acordo com nosso destino".
Para ouvir melhor esses sinais, é preciso tranqüilizar a mente, recolher os sentidos.
Temos muitas vozes internas, que abafam nossa intuição. É preciso ficar em silêncio para reconhecer nossa voz interior, sintonizá-la com nitidez. Meditação e momentos para ficar sozinho e em silêncio ajudam muito.

E como afirma Adri Alves,
Existem outras técnicas. Uma delas é colocar em agendas ou no computador tudo o que nos preocupa. É como ter um arquivo fora da mente, que fica mais livre e vazia. Assim podemos seguir com mais facilidade os caminhos sugeridos pela intuição _ o verdadeiro nome da nossa sabedoria interior.

Escrever exterioriza os nossos pensamentos, as nossas vontades e conceitos. É a forma mais fácil de fazermos auto-análise ou simplesmente quando fizermos a releitura dos nossos textos, saber a verdadeira dimensão do nossos problemas, estado espiritual, situação psicológica, incapacidade, atitudes, deficiências, defeitos ou simplesmente avaliar o nosso comportamento e a nossa tristeza.
A intuição, dizem alguns pesquisadores: é um efeito colateral da maneira como o cérebro trabalha, o tempo todo fazendo predições baseadas nos sentidos e nas experiências anteriores. Esses descartam a relação entre intuição e sexto sentido.
Mas na verdade, baseada em estudos científicos, existe uma ligação sim e é praticamente a mesma coisa, pois se usamos o cérebro como auxilio de nossas atitudes, usamos um sentido lógico que define o certo e o errado e foi provado que não é apenas uma simples escolha e sim uma opção definitiva, pois sabemos que tudo na vida tem uma concequência.

A impressão é que esse chamado vem da parte mais profunda do ser, de um plano diferente das sensações fornecidas pelos cinco outros sentidos. Mas, por não saber exatamente onde localizá-lo ou como funciona, o chamamos simplesmente de sexto sentido.
Intuição e sexto sentido são quase sinônimos. Pode-se dizer que a intuição faz parte do sexto sentido, que inclui também premonição (capacidade de ver imagens do tempo futuro) ou mesmo a percepção de planos invisíveis ao olhar comum (vidência).
Mas quando o previsto acontece (Aquilo que achamos que poderia acontecer e aconteceu), o cérebro, que por natureza já gosta de perceber coincidências, toma nota - e a previsão, confirmada, passa a se chamar também de presságio.

O sétimo sentido - e o sexto, também - são sentidos verdadeiros, e tão importantes, aliás, muito mais do que os outros cinco, que só percebemos que eles existem quando eles não funcionam bem. Enquanto os cinco sentidos bem conhecidos cuidam dos sinais que vêm de fora do corpo, os outros dois cuidam dos sinais do próprio corpo: são os sentidos do movimento, da percepção, premonição e do equilíbrio.

Em psicologia, neurociência e ciências cognitivas, percepção é a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas. Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Consiste na aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos sentidos. A percepção pode ser estudada do ponto de vista estritamente biológico ou fisiológico, envolvendo estímulos elétricos evocados pelos estímulos nos órgãos dos sentidos. Do ponto de vista psicológico ou cognitivo, a percepção envolve também os processos mentais, a memória e outros aspectos que podem influenciar na interpretação dos dados percebidos.

Premonição é a sensação ou advertência antecipada do que vai acontecer, é sinônimo de pressentimento. É circunstância ou fato que deve ser tomado como aviso; presságio. A palavra é muito conhecida devido à literatura e aos filmes que a têm como tema principal, explorando a capacidade sobrenatural de se prever o futuro. O termo premonição ou sonhos premonitórios (sonhos de advertência ou aviso) é utilizado para designar a suposta ocorrência de avisos sobre acontecimentos futuros, freqüentemente associados a fatos calamitosos em natureza. As informações são recebidas via experiência mediúnica individual (contato da consciência com a 4ª dimensão do mundo, uma dimensão não material, atemporal) ou através dos sonhos.

Nos vertebrados, o equilíbrio postural é controlado por vários receptores sensoriais. No homem, atuam no equilíbrio os olhos, o sistema vestibular do ouvido interno e os proprioceptores localizados nas articulações e nos músculos. Daqui resulta que afecções em qualquer destes órgãos pode levar a transtornos no equilíbrio.
Condição de um sistema físico no qual as grandezas que sobre ele atuam se compõem, para não provocar nenhuma mudança em seu estado; postura ou posição estável; estabilidade; harmonia, estabilidade mental e emocional; controle, autocontrole, autodomínio.
O equilíbrio é o ponto de convergência entre dois extremos. O centro fundamental para que dois extremos funcionem bem. Do mesmo modo, podemos definir que o equilíbrio espiritual é o ponto conciliador entre um pólo e o outro. Observe que as extremidades existem e não devem ser ignoradas ou menosprezadas, simplesmente por não estarem do “meu” lado da balança! O desafio portanto para o equilíbrio é tentar encontrar o “ponto de contato”, a harmonia entre o “Eu” e o “Outro” não anulando os lados opostos, e sim percorrendo aquele eixo entre os pólos através de uma comunicação eficaz e conciliadora.

Quando funcionam normalmente, os sentidos do movimento e do equilíbrio são os grandes responsáveis por conseguirmos ficar de pé eretos, equilibrados, com a cabeça bem alinhada no centro do corpo, e por conseguirmos nos mover sem precisar olhar aonde vai a mão, o pé ou a cabeça, ou mesmo com os olhos fechados. Como você vê, sem esses sentidos, fica até difícil usar os outros. Se você ainda não estiver convencido, é só perguntar a algum conhecido que tenha tido labirintite, uma inflamação do labirinto, o órgão do sentido do equilíbrio. Quando a inflamação é grave, não dá nem para levantar da cama sem cair.

Apenas uma palavra de cautela. Apesar dos sentidos do movimento (também conhecido como propriocepção, para a percepção do próprio corpo) e do equilíbrio serem cada vez mais reconhecidos como verdadeiros sexto e sétimo sentidos, os livros-texto escolares continuam considerando apenas os cinco sentidos tradicionais. E devem continuar considerando apenas 5 sentidos por um bom tempo, já que esse é o tipo de mudança que depende de grandes reformas, já que influencia a correção de provas de escola e vestibulares. Por isso, se perguntarem na escola quantos são os sentidos, eles ainda são cinco. Mas você sabe que tem um sexto, e até um sétimo sentido.

Os Sentidos Espirituais

Assim como temos sentidos naturais (5 sentidos), assim também recebemos sentidos espirituais, quando nosso espírito é renascido.
E são com estes sentidos espirituais que podemos perceber as coisas do céu, do Reino de Deus.
Temos visão natural e visão espiritual, audição natural e audição espiritual, tato natural e tato espiritual.
Assim as dimensões configuradoras do homem espiritual são: confiança face ao sentido da vida pela abertura ao Transcente; sentido de missão a realizar na vida pela relação com os outros; compreensão da vida como manifestação do Sagrado; equilíbrio entre os valores instrumentais/materiais e altruístas de solidariedade e partilha; visão positiva do mundo e face aos acontecimentos estressantes da existência humana: como o sofrimento e a morte.
A dimensão espiritual pode ser um contributo decisivo para a integração das outras dimensões psicológicas do desenvolvimento humano, e até se poderá constituir, quando é genuína –– e não é uma fuga ou alienação psicopatológica––, na dimensão de síntese das outras dimensões.
Por ser um espírito encarnado o homem é dotado de dois tipos de sentidos: os físicos e os espirituais. Pelos sentidos físicos ele se comunica com os seus semelhantes aqui na crosta, – é a vida de relação. Através dos sentidos espirituais ele extrapola o nosso universo matemático, projeta-se em outra dimensão espaço-temporal mais sutil e contata os seres incorpóreos que povoam o campo da energia livre do espírito.
Como temos aprendido, o mundo físico é o reflexo de um mundo espiritual, em outras palavras podemos dizer que o mundo espiritual é mais real que o mundo físico que conhecemos, dessa forma, assim como temos 5 sentidos em nosso corpo físico, também temos estes no mundo do espírito.

A multiplicidade de tais sentidos (os naturais e os espirituais) não gera o equívoco nem nenhuma outra espécie de multiplicidade; esses sentidos se multiplicam, não por ter uma palavra muitas significações, mas porque as próprias coisas significadas pelas palavras podem ser sinais de outras coisas. Não há nada de necessário à fé, contido no sentido espiritual, que ela não explique manifestamente, alhures, no sentido literal.

Quantos sentidos têm o ser humano?

A lista padrão de cinco sentidos não leva em consideração todas as coisas incríveis que o corpo humano consegue fazer. Existe, no mínimo, uma dezena de coisas diferentes que podemos sentir. Para que possamos ter um sentido, é necessário um sensor. Cada sensor está ligado a uma sensação específica. Por exemplo, existem sensores nos olhos, que podem detectar a luz. Isso é tudo que eles conseguem detectar. Para identificar todos os diferentes sentidos que uma pessoa tem, o mais simples é listar os diversos sensores. Abaixo, está uma boa lista.

•Em seus olhos, você tem dois tipos diferentes de sensores de luz. Um conjunto de sensores, chamados bastonetes, percebe a intensidade da luz e funciona bem em situações com pouca luz. O outro tipo, dos chamados cones, rege a percepção das cores (na verdade, existem três tipos diferentes de cones para as três cores primárias) e exige uma luz razoavelmente intensa para ser ativado. Veja esta Pergunta do Dia (em inglês) para mais informações.
•Em seus ouvidos internos, existem sensores de som.
•Existem sensores que permitem que você perceba sua posição no campo gravitacional - eles lhe dão o senso de equilíbrio.
•Em sua pele, existem pelo menos cinco tipos diferentes de terminações nervosas:
•sensíveis ao calor
•sensíveis ao frio
•sensíveis à dor
•sensíveis à coceira
•sensíveis à pressão

Essas células nos oferecem o sentido de tato, dor, temperatura e coceira. O artigo Como funciona o bronzeado e a queimadura de sol apresenta algumas informações interessantes sobre a pele.
•Em seu nariz, existem sensores químicos que lhe dão o sentido do olfato. Leia este artigo para saber mais.
•Na língua, existem receptores químicos que nos dão o sentido do paladar.
•Em seus músculos e articulações, existem sensores que avisam sobre a localização das diversas partes de seu corpo e sobre o movimento e a tensão dos músculos. Esses sentidos nos permitem, por exemplo, juntar nossos dedos indicadores com os olhos fechados.
•Em sua bexiga, existem sensores que indicam quando está na hora de urinar. De maneira semelhante, seu intestino grosso tem sensores que indicam quando ele está cheio.
•Também existem os sensores de fome e de sede. O artigo Como funciona a alimentação contém algumas informações sobre a fome.
Dependendo da maneira como você quiser contá-los, existem de 14 a 20 sentidos diferentes listados aqui.
Existem pessoas que parecem ter outros sentidos. Por exemplo, existem aquelas que conseguem perceber mudanças climáticas iminentes. Minha mãe sempre conseguia perceber quando eu estava prestes a fazer uma bagunça (o sentido que também é conhecido como "olhos atrás da cabeça"). E muitas pessoas sentem que conseguem perceber quando alguém as está observando. Não há prova científica de nenhum desses sentidos, ainda.



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