ÂNSIA VEEMENTE
Espiritualidade

ÂNSIA VEEMENTE


Nos teus lindos pensamentos e devaneios,
Será que és capaz de imaginar a lua negra, seca de plangência, cavada num vale entre serras, abscôndita entre murmúrios sôfregos e gentis?
Será que és capaz de ocultar a ânsia sufocante da tristeza, a alacridade extasiaste do sorriso espontâneo, a dúvida inesperada que corta a respiração?
Serás que és capaz de quebrar os laços com o passado, de inumar as memórias soçobrantes, de silenciar os apelos distantes de fantasmas e cadáveres?
Fecho e abro os olhos ao som do ponteiro dos segundos do relógio de pedra amolgada.
As imagens desfocadas encandeiam o meu sólido pensamento na procura de respostas sucessivas e leves às perguntas irreais e ignaras.
Sei que não sei.
Sei que não quero saber.
Sei que apenas quero viver a ilusão almiscarada de um sonho celestial, que me faz revivescer a enfeitiçada nostalgia de uma fé mecânica e inconsciente.
Ah, como é bom o doce sabor da ilusão que nos completa e nos preenche como o ar quente que faz subir às nuvens o balão azul e carmesim dos nossos sonhos de meninos.
Como é saudável a matreira esperança da paixão que de tão perto que está quase nos queima e nos indelevelmente marca.
Vem, chega-te a mim… para bem juntos vivermos a mesma quimera dourada.
Abraça-me, e diz-me ao ouvido que queres ousar quebrar os sólidos preconceitos de um mundo ridículo e amarelo.
Avança, do que estás à espera?
A felicidade está mesmo à nossa frente.
para a tua intensa alegria



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