Espiritualidade
Automedicação
Bom dia a todos,
o tema que hoje trazemos para a mesa é a automedicação. E que atire a primeira pedra aquele que nunca, não é? Em determinada situação já todos nós tomamos a iniciativa de nos medicarmos a nós mesmos, mas quais serão as desvantagens e até que ponto o devemos fazer?
A automedicação é fortemente desaconselhada. Não falamos de um comprimido para a dor de cabeça, embora se for persistente possa beneficiar do aconselhamento farmacêutico, mas, na maioria dos restantes casos, a orientação por um profissional de saúde é fundamental, seja ele o seu farmacêutico ou o seu médico de família.
Um e outro, pelo conhecimento que têm de si, são as pessoas mais habilitadas para optarem entre dois medicamentos similares, pois há coisas a serem levadas em linha de conta, nomeadamente os efeitos secundários de cada um dos fármacos e qual aquele que melhor se adapta a si. A toma de um medicamento, mesmo de venda livre, não deve ser banalizada.
A prática da automedicação não deve, mesmo nos casos aparentemente mais simples, ultrapassar um pequeno número de dias e está altamente desaconselhada a grávidas, a mães que amamentam, a crianças e a idosos - os grupos mais vulneráveis a este hábito.
Os fármacos que mais aparecem na prática da automedicação são aqueles que se destinam a combater as dores ligeiras e os estados febris ligeiros, os que tratam tosses e constipações, estados gripais ou perturbações digestivas.
Tenha sempre em mente que não existem medicamentos inofensivos e que os fármacos só devem ser tomados quando realmente necessitamos deles, isto é, quando um profissional de saúde os indica depois de avaliação cuidadosa da situação e do doente.
Como certamente já terá notado, quando o seu farmacêutico lhe aconselha um medicamento para o alívio de um mal-estar, recomenda-lhe uma visita ao médico caso haja persistência ou agravamento dos sintomas. O farmacêutico é o especialista do medicamento e está preparado para alertar as interações, contraindicações e precauções, sobretudo quando dispensa medicamentos a doentes crónicos. Após avaliação de toda a terapêutica que o doente está a fazer e dos sintomas descritos, é indicado um tratamento que seja seguro e efetivo e no caso de identificar eventuais alterações ou precauções a ter, informa o doente sobre as medidas que devem ser tomadas de forma a minimizar os riscos.
O mais complicado (e perigoso) na automedicação é que a sua prática pode agravar a doença que se pretende tratar e mascarar sintomas que permitem identificar determinadas doenças mais graves ou persistentes. As pessoas com doenças que requerem tratamento crónico, ao fazerem uma medicação não orientada por um profissional, correm o risco de que ocorram interações entre os medicamentos que tomam regularmente e os não prescritos, podendo originar, por exemplo, reações adversas graves.
Sempre que a indicação do farmacêutico o oriente para a necessidade de uma consulta médica, mesmo para resolver queixas de situações ligeiras, recomenda-se que não se insista na automedicação uma vez que esta pode mascarar ou prejudicar seriamente a doença.
Um bom dia a todos,
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